Ernesto Araújo foi à residência oficial de Arthur Lira mais cedo, como registramos, tentando se segurar no cargo.
O presidente da Câmara, no entanto, continua convicto de que, sem mudança no Ministério das Relações Exteriores, o Brasil não vai conseguir avançar nas negociações para obtenção de mais vacinas contra a Covid.
Lira, apoiado por líderes da Câmara e por um grupo grande de senadores, tem levado a Jair Bolsonaro a impressão de que, com Ernesto, o país dificilmente conseguirá o excedente de vacinas nos Estados Unidos e as conversas com a China necessárias para garantir insumos para os imunizantes produzidos por aqui continuarão travadas.
Uma fonte do Congresso disse a O Antagonista que, se dependesse de Lira, “parava uma kombi em frente ao Itamaraty e levava todo mundo”, incluindo Filipe Martins, o assessor internacional de Bolsonaro que fez um gesto associado a supremacistas brancos ao ajeitar a lapela do paletó durante uma audiência virtual ontem.
Fonte: O Antagonista